sábado, 28 de março de 2009

Voltei

Voltei com meus posts de relatos de adolescentes,críticas construtivas,artigos de opinião,textos que fazem pensar.Essa é a minha praia,é isso o que eu sei escrever.Apesar dos elogios e comentários,nãp pretendo mais me arriscar como narradora.Deixo essa função pro Pedro,o mais novo blogueiro da área.
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E as novidades?Em Belém muita chuva durante a semana.Se bem que hoje até fez um dia bonito.Aliás,uma tarde bonita.Lá pelas cinco e meia,seis horas,o céu estava razoavelmente belo
(de onde eu tirei isso?!o.O).
Na escola vai tudo bem.As primeiras avaliações estão chegando.Nas poucas atividades que a gente já fez,me saí bem.Não estou com dificuldades nas matérias,exceto em matrizes,de vez em quando eu me confundo com a multiplicação,mas nada que umas duas horas de exercícios não ajudem :)
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Ah,gostaria de ter apagado todas as luzes daqui de casa por causa da "Hora do Planeta",mas se eu fizesse isso,eu não ia postar agora e ia ficar tarde.Tô me acostumando a dormir cedo, antes das dez já sinto sono.Até durante os finais de semana.Então,parabéns pra todos que deram seu apoio para o combate ao aquecimento global e apagaram as luzes (y)
Ah,por falar nisso,eu ontem pra mamãe:
(mah)-Mãe,vamo fazer parte da "Hora do Planeta"
(mãe da mah)-É,vai ter show aqui perto(?!)Se não chover,a gente podia até ir.
(mah)-Se a gente não for,a gente apaga as luzes por uma hora.
(mãe da mah)-Puts,uma hora?Os ladrões vão fazer a festa!
(mah)-Okokasokaoskaoskopasoa
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Ah,gente,tô apaixonada por Skank*---------*Ando ouvindo direto Cosmotron.Minhas músicas favoritas são As noites,Amores imperfeitos e Formato minímo.(clique nas músicas para ver os vídeos no Youtube)
Los Hermanos,Gram e Beirut nem tocam mais no meu mp3 xD
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Ah,eu ganhei um selo!Obrigada Sheila :)
Cheguei ao meu tempo limite de duas horas de internet por sábado.Ao som de Skank.mais especificamente de As Noites, me despeço.Boa semana pra todos.
o/


sábado, 21 de março de 2009

O fim da história

Capítulo VII- As fotos


Charllote entrou em casa e correu até o quarto em busca de uma caixa esquecida no fundo do guarda-roupa.Achou-a.Dentro dela,Charllote encontrou fotos e cartas que trocara com Edouard.Lembrou-se das declarações de amor.Lembrou-se que Edouard tinha uma gana de viver como ela nunca tinha visto.

Ela pensou o que teria ocorrido com seu amado nos seus últimos momentos de vida.Lembrou-se do seu próprio dia,no dia da morte de Edouard.

Ela acordou cedo,não precisava ir trabalhar.Um pouco depois,o telefone tocou,era um amigo do tempo de faculdade.Ele estava na cidade e queria vê-la.Eles combinaram de almoçar juntos naquele dia.Ela aceitou.

De repente,um pensamento passou pela cabeça de Charllote.


Capítulo VIII-A verdade


Charllote saiu correndo de casa.Pegou a bolsa que estava jogada em cima do sofá e saiu de casa em busca de um táxi.Voltou para delegacia da cidade.Victor não estava mais lá.Por sorte,a moça com quem ela falou lhe deu o endereço do investigador.Ela pegou outro táxi e se dirigiu para tal residência.

Victor abriu a porta surpreso.

-Eu já sei o que aconteceu-Charllote estava quase chorando.

-Sobre...-Victor fez sinal para que ela entrasse e se sentasse.

-Sobre o que aconteceu com Edouard.Ele de fato se matou!-Agora ela chorava mais intensamente.

-Como sabe?

-No dia de sua morte,eu saí para almoçar com um amigo de faculdade...-Ela não conseguia parar de chorar.

Victor levantou-se e e pegou um copo com água para a moça.Ela bebericou e continuou:

-Nesse dia,depois do almoço,fomos para a minha casa e dormimos juntos.Creio que Edouard chegou antes para me fazer uma surpresa e nos viu juntos.-Começava a chorar de novo.

Victor,em um instinto amigável,a abraçou.Um pouco depois,viu aquela mulher dormir em seu sofá.

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Charllote acordou assustada.

-Quanto tempo domir?

-Umas duas horas.Vamos,eu deixo você em casa.

Charllote raciocinou e se deixou levar até seu lar.No caminho,Victor explicou que ia averiguar e ver se a história dela estava certa.Ela não precisava mais de provas,sabia que estava certa.Despediu-se e agradeceu a carona e a paciência.

-Se cuida-ele disse.E foi a última coisa que ela ouviu.


Capítulo IX-O fim


Charllote entrou em casa e foi direto ligar a banheira.Sentou-se e escreveu uma carta.De despedida.Foi até o banheiro,abriu o armário e achou umas lâminas.Tirou os sapatos,mergulhou na água fria da banheira.Cortou os próprios pulsos.

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Dois dias depois,Victor invadiu a casa de Charllote.Ele tentou ligar para moça,mas ninguém atendia.Bateu na porta,mas ninguém respondia.Decidiu invadir.Procurou no primeiro andar.Finalmente subiu.Olhou por cima da mesa e achou uma carta.


Estranho,

Não sei quem está lendo esta carta agora,muito menos se alguém vai ler.Mas,se lerem,não tentem procurar minha família ou amigos,só chame a polícia,vão me enterrar como indigente.Não me importo,é só um corpo material.Não tenho família.A única pessoa realmente importante na minha vida foi meu marido.Ele morreu porque eu o traí e um dia juramos que se traíssimos um ao outro,a punição seria a morte.Estou indo pedir-lhe desculpas pessoalmente.Torçam por mim,para que ele me perdoe.


Charllote.


Fim.


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Em abril eu volto com meus relatos de adolescente em crise e textos que fazem pensar.Minhas narrações são terríveis.Só postei pra dar um fim pra história.Talvez,se eu não estivesse tão depressiva nesse instante,o fim podia ser diferente.Até breve.

o/

terça-feira, 10 de março de 2009

Capítulos V e VI

[Capítulos anteriores abaixo desse post]

Capítulo V- O interrogatório


-Sennhorita Charllote o dever da polícia é prender criminosos.Se o senhor Edouard Bitterncourt foi realmente assassinado é nossa fun...
-Se?Ele pode não ter sido assassinado?
-Suicidio.
A palavra pegou Charllote desprevinida.Ela não pode evitar que uma expressão de surpresa se formasse em seu rosto.
-Algum problema senhorita?
-Não...Eu só não tinha pensado nisso.-respirou fundo-Pode continuar.
-Então,como eu dizia,é obrigação da polícia saber o que de fato aconteceu e a senhorita é o vínculo mais próximo que temos dele.Sabemos que a família dele mora em outra cidade.
-É verdade.
-E vocês moravam juntoas faz muito tempo?
-Quatro anos.
-E a vida profissional de Edouard?
-Tranquila.Edouard trabalhava como advogado e pouco reclamava.Adorava o que fazia.
-Ele tinha inimigos?
-Não que eu soubesse...-Charllote começava a se assustar.
-Ele costumava ir ao píer da cidade?
-Quando brigavamos,mas fazia tempo que isso não acontecia.
-A senhorita tem ideia do que ele estava fazendo lá naquela noite?
-Não.Ele só chegaria de viagem no dia seguinte.
-E pra onde ele estava?
-Toutonville.Viajou a trabalho.
-Qual companhia aerea?Negrito
-TCG airlines.
-Ok.-anotou algo em um papel-Vejo que a senhorita está assustada.Por hoje já o suficiente.Assim que eu precisar,eu aviso a senhorita.
Charllote levantou-se,despediu-se e saiu.

Capítulo VI- Lembranças

Charllote saiu da delegacia e foi almoçar em um restaurente perto dali.A hipótese de suicidio do marido pertubou-a enquanto comia.
Depos,andou um pouco até o ponto de ônibus e esperou cerca de cinco minutos até que ele veio.Subiu e sentou-se no último banco ao lado da janela.
Lembrou-se de Edouard.Eles se conheceram em um ônibus,quatro anos antes.Ele sentou-se ao lado dela e começou a falar das notícias do jornal que estava em sua mão.Algum tempo depois,ele confessou que só tinha feito isso porque se encantou com ela e queria parecer interessante.
Três anos antes,Edouard levou-a para conhecer sua família,porém,eles não gostaram dela.Charllote até tentou colocar um fim no romance depois de a família Bitterncourt ter sido declaradamente contra um possível casamento.No entanto,Edouard não aceitou o posicionamento de Charllote e deixou claro que eles se amavam e estavam casados na alma,não precisavam de papel nenhum.
Devaneou até dois anos antesO jantar surpresa do aniversário de Charllote foi inesquecivel.Edouard convidou todos os seus amigos.Ao final,quando todos foram embora,ele a carregou até o quarto que estava preparado com pétalas de rosa pelo chão e pela cama,além de uma garrafa de champanhe.Colocou-a na cama delicadamente,tirou-lhe a roupa mais delicadamente ainda,beijou-lhe a face,a boca,o corpo e quando Charllote deu por si,já tinha que descer do ônibus e ir para casa.


(Continua)


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Sem previsão sobre quando os próximos capítulos vão ser postados.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Capítulos II,III e IV

[Aos que não sabem:sugiram que leiam o capítulo I que está postado aí em embaixo antes de ler esse post.]

Capítulo II- A notícia
As gotas de chuva fina batiam no vidro da porta da varanda.O céu cinza deixava tudo mais triste.Charllote ainda tentava entender o que havia acontecido nos últimos três dias.
Primeiro,Edouard,seu esposo,não chegou de viagem no dia marcado.Ela tentou falar com ele inúmeras vezes sem sucesso.Algumas horas depois,um delegado de polícia bateu em sua porta e avisou que o corpo de seu marido foi encontrado por pescadores perto do píer da cidade.Ele estava morto e ela ainda não acreditava nisso.
No dia seguinte,ela foi fazer o reconhecimento do corpo.Depois de passar mal e melhorar,foi atrás de uma funerária providenciar o enterro.Acabara de chegar do cemitério.Estava em pé enquanto via a chuva cair e bater na vidraça
Morto.A palavra não lhe saía da cabeça.Charllote podia entender.Quem o mataria?Por que?O que aconteceu naquele píer,naquela noite?O que Edouard estaria fazendo lá?Estava cansada
demais para pensar.Subiu para o eu quarto.Olhou mais uma vez para a chuva.Ela deitou-se em sua cama.Adormeceu.

Capítulo III- O telefonema
Charllote acordou com o telefone tocando.Tateou o criado-mudo ao lado de sua cama,achou o fone e atendeu com voz sonolenta:
-Alô?
-Senhorita Charllote...
-Sim,sou eu.
-Eu sou Victor Vandorf,delegado de polícia.Estive em sua casa para informar sobre o falecimento de...
-Sim,eu lembro.O que quer?
-Estou responsável pelo caso da morte de seu companheiro.Preciso de sua ajuda para tentar solucionar o caso.Será que a senhorita poderia...
-Não,não poderia-Charllote estava irritada e desligou o telefone.
Ainda deitada,Charllote tentou raciocinar.Não conseguiu achar respostas.Desistiu.Pegou o telefone e apertou alguns botões e viu na tela do identificador de chamadas o último número recebido,era o do tal delegado.Teclou o botão de discar e ouviu o telefone chamar apreensiva.

Capítulo III- A delegacia
Olhou-se no espelho.A morena esbelta estava pálida e magra.Charllote calculou que dormiu pelo menos doze horas.Depois de falar com o delgado Victor,combinou de encontrá-lo na delegacia de Baskeville.Tomou um banho e em menos de uma hora estava indo para o centro da cidade.
Após chegar ao centro policial,Charllote foi atendida e logo se viu sentada em frente à cadeira vazia do delegado,separada pela mesa de trabalho bagunçada do investigador.
Ele entrou enquanto dava ordens para alguém do lado de fora da sala.Charllote não se lembrava direito daquele homem forte,de cabelos e olhos negro como a noite.
-Como vai senhorita Charllote?-disse Victor estendendo-lhe a mão.
-Bem...na medida do possível-ela levanou-se e cumprimentou-lhe.
-Sente-se.Precisamos conversar-ele se dirigiu até sua cadeira,fez sinal para que ela sentasse e acomodou-se.
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Sorry Larissa,ele morre.
E não quero torturar ninguém,eu realmente só escrevi até aqui.Talvez domingo eu coloque o capítulo V.
Até o/

quarta-feira, 4 de março de 2009

Capítulo I - A traição

Abriu a porta lentamente,encontrou-os enrolados nos lençóis,me sono profundo.Tentou gritar,mas não conseguiu.Tentou chorar,porém as lágrimas não passaram de pensamentos.Transtornado, ele saiu sem rumo.Quando deu por si,estava no píer do outro lado da cidade.
Olhou para o céu que estava em um tom rosado e lembrou de sua mulher, na tarde em que se beijaram pela primeira vez.Agora,ela estava na cama com outro homem.Um ódio correu-lhe pelas veias.Ódio por tê-la amado mais do que a si próprio.Sentia ódio por ela ter sido tão hipócrita,vulgar.Não estava com ódio do homem que estava em sua cama,ele era apenas mais uma vítima dela.
A brisa começava a soprar mais fria, o mar estava mais agitado, o céu começava a estrelar-se sob o manto negro da noite.Ele lembrou-se do começo do namoro,da mudança para a mesma casa,do ultra-romantismo patético,das brigas que sempre acabavam em reconciliações na cama,na felicidade que sentiam por estar um com o outro.
Ele nunca imaginou que ela seria capaz de traí-lo.Traição era um termo que não existia no vocabulário do dois.Se acontecesse,juraram ambos,a solução seria a morte.Ele,por fim,
não hesitou:jogou-se ao mar.
(Continua)
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Não sou muito boa com narrações,então,não me julguem mal.Assim que eu escrever o segundo capítulo,eu posto aqui.Ah,devo demorar a voltar por aqui...vida de aluna pré-vestibular,sabem como é...
o/